(English / Português/ Español)
Every year on November 9, the Church celebrates the Feast of the Dedication of the Lateran Basilica, the cathedral church of the Bishop of Rome — the Pope. Though it may seem like a celebration of a building far away in Rome, it is in truth a feast that draws all of us into a deeper understanding of who we are as the Church, the Body of Christ. The Lateran Basilica, the “Mother and Head of all the Churches of Rome and the World,” is a powerful symbol of our unity, holiness, and mission.
The readings for this feast remind us that while we honor a physical church — a sacred place set apart for worship — the true temple of God is not made of stone or marble, but of living stones: you and me, the baptized faithful. St. Paul writes, “You are God’s building... Do you not know that you are the temple of God, and that the Spirit of God dwells in you?” (1 Corinthians 3:9,16). The Lateran Basilica stands as a visible reminder of this invisible reality — that the Church is alive wherever God’s people gather in faith and charity.
When we enter any church, we sense that we are stepping into a sacred space. The altar, the font, the tabernacle — these draw our hearts and minds to the mysteries of our salvation. But every church building also mirrors something greater: the living temple that is being built up in Christ through each of us. The stones of the Lateran Basilica have stood for nearly seventeen centuries, yet what truly gives them meaning are the generations of believers who have prayed there, been baptized, received the Eucharist, and gone forth as witnesses of Christ.
Our local churches, too, are a visible sign of our faith — a place where heaven and earth meet, where the mysteries of life and death, joy and sorrow, are brought before God. Each time we gather for the Eucharist, we join in that unbroken stream of worship that stretches back to the earliest Christians in Rome and outward to the ends of the earth.
And so this feast reminds us: we are part of something vast, ancient, and alive — a Church that spans centuries, nations, and even death itself. The month of November begins with the twin feasts of All Saints and All Souls, drawing our eyes toward eternity. We remember not only those who have attained the fullness of glory in heaven, but also those who are being purified in the love of God — our beloved dead who await the fullness of resurrection life.
Our prayers for the dead are an act of charity and hope. We believe that “it is a holy and wholesome thought to pray for the dead, that they may be loosed from their sins” (2 Maccabees 12:46). When we pray for them, we are participating in that profound mystery called the Communion of Saints — the living bond between the Church on earth, the souls in purgatory, and the saints in heaven. Death does not sever our communion; rather, love transcends it.
Each Mass we offer, each rosary we pray, each act of mercy we perform on behalf of the departed, becomes like a brick placed in the eternal temple God is building. We are helping one another, even beyond the grave, to be purified and perfected in love.
The Lateran Basilica has survived fires, invasions, and earthquakes — yet it still stands, not merely as a monument of history, but as a testimony to God’s faithfulness. So too does the Church endure, even through the sorrows of death and the trials of our world. The saints and the souls we pray for are not lost; they are part of that same Church, that same great temple of living stones, now radiant with the light of Christ.
When we pray for the dead, we acknowledge both our longing for heaven and our trust in God’s mercy. Every prayer offered is like incense rising in that vast and living temple of the Lord. May our prayers be plentiful, and as we honor the Lord’s presence in our Churches here on Earth, may we ask for His grace for us to be perfected as living stones, building up His kingdom now and into eternity. — Fr. Carlos
Cada ano, no 9 de novembro, a Igreja celebra a Festa da Dedicação da Basílica de São João de Latrão, a catedral do Bispo de Roma — o Papa. Embora possa parecer uma celebração dum edifício distante em Roma, é, na verdade, uma festa que nos leva a uma compreensão mais profunda de quem somos como Igreja, o Corpo de Cristo. A Basílica de São João de Latrão, a “Mãe e Cabeça de todas as Igrejas de Roma e do Mundo”, é um poderoso símbolo da nossa unidade, santidade e missão.
As leituras desta festa recordam-nos que, embora honremos uma igreja física — um lugar sagrado separado para o culto —, o verdadeiro templo de Deus não é feito de pedra ou mármore, mas de pedras vivas: cada um de nos, os fiéis batizados. São Paulo escreve: “Vós sois edifício de Deus... Não sabeis que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1 Coríntios 3:9,16). A Basílica de Latrão permanece como um lembrete visível desta realidade invisível — de que a Igreja está viva onde quer que o povo de Deus se reúna em fé e caridade.
Quando entramos em qualquer igreja, sentimos que estamos a entrar num espaço sagrado. O altar, a pia batismal, o tabernáculo — estes elementos atraem os nossos corações e mentes para os mistérios da nossa salvação. Mas cada edifício de igreja também reflete algo maior: o templo vivo que está a ser construído em Cristo através de cada um de nós. As pedras da Basílica de Latrão já permaneceram de pé durante quase dezessete séculos, mas o que realmente lhes dá significado são as gerações de fiéis que ali rezaram, foram batizadas, receberam a Eucaristia e saíram como testemunhas de Cristo.
As nossas igrejas locais são também um sinal visível da nossa fé — um lugar onde o céu e a terra se encontram, onde os mistérios da vida e da morte, da alegria e da tristeza, são apresentados a Deus. Cada vez que nos reunimos para a Eucaristia, nos unimos a este fluxo sem interrupção de adoração que remonta aos primeiros cristãos de Roma e se estende até aos confins da terra.
Assim, esta festa recorda-nos: fazemos parte de algo vasto, antigo e vivo — uma Igreja que abrange séculos, nações e até a própria morte. O mês de novembro começa com as festas gémeas de Todos os Santos e dos Finados, direcionando os nossos olhares para a eternidade. Nós lembramos não só daqueles que alcançaram a plenitude da glória no céu, mas também daqueles que estão a ser purificados no amor de Deus — os nossos amados falecidos que aguardam a plenitude da vida da ressurreição.
As nossas orações pelos mortos são um ato de caridade e esperança. Cremos que “[é] esse um bom e religioso pensamento. Eis porque ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas.” (2 Macabeus 12:46). Quando oramos por eles, participamos neste profundo mistério chamado a Comunhão dos Santos — o laço vivo entre a Igreja na terra, as almas no purgatório e os santos no céu. A morte não rompe a nossa comunhão; pelo contrário, o amor transcende-a.
Cada missa que oferecemos, cada terço que rezamos, cada ato de misericórdia que praticamos em favor dos defuntos, torna-se como uma pedra colocada no templo eterno que Deus está a construir. Ajudámo-nos uns aos outros, mesmo para além da sepultura, a ser purificados e aperfeiçoados no amor.
A Basílica de Latrão sobreviveu a incêndios, invasões e terramotos — e ainda se mantém de pé, não apenas como monumento histórico, mas como testemunho da fidelidade de Deus. Assim também a Igreja perdura, mesmo através das dores da morte e das provações do nosso mundo. Os santos e as almas pelas quais rezamos não se perdem; fazem parte dessa mesma Igreja, desse mesmo grande templo de pedras vivas, agora radiante com a luz de Cristo.
Quando rezamos pelos mortos, reconhecemos tanto o nosso anseio pelo céu como a nossa confiança na misericórdia de Deus. Cada oração oferecida é como incenso que se eleva neste vasto e vivo templo do Senhor. Que as nossas orações sejam abundantes e, ao honrarmos a presença do Senhor nas nossas Igrejas aqui na Terra, peçamos a Sua graça para sermos aperfeiçoados como pedras vivas, edificando o Seu reino agora e por toda a eternidade. — Pe. Carlos
Cada año, el 9 de noviembre, la Iglesia celebra la Fiesta de la Dedicación de la Basílica de San Juan de Letrán, la iglesia catedral del Obispo de Roma, el Papa. Aunque pueda parecer la celebración de un edificio lejano en Roma, en realidad es una fiesta que nos invita a todos a una comprensión más profunda de quiénes somos como Iglesia, el Cuerpo de Cristo. La Basílica Lateranense, la “Madre y Cabeza de todas las Iglesias de Roma y del Mundo”, es un poderoso símbolo de nuestra unidad, santidad y misión.
Las lecturas de esta fiesta nos recuerdan que, si bien honramos una iglesia física —un lugar sagrado apartado para el culto—, el verdadero templo de Dios no está hecho de piedra ni de mármol, sino de piedras vivas: tú y yo, los fieles bautizados. San Pablo escribe: “Ustedes son edificio de Dios... ¿No saben que son templo de Dios y que el Espíritu de Dios habita en ustedes?” (1 Corintios 3:9, 16). La Basílica de San Juan de Letrán se erige como un recordatorio visible de esta realidad invisible: la Iglesia está viva dondequiera que el pueblo de Dios se reúne en fe y caridad.
Cuando entramos en cualquier iglesia, sentimos que estamos entrando en un espacio sagrado. El altar, la pila bautismal, el sagrario: todo ello atrae nuestros corazones y mentes hacia los misterios de nuestra salvación. Pero cada edificio de la iglesia también refleja algo más grande: el templo vivo que se está construyendo en Cristo a través de cada uno de nosotros. Las piedras de la Basílica Lateranense han permanecido en pie durante casi diecisiete siglos, pero lo que realmente les da sentido son las generaciones de creyentes que han orado allí, han sido bautizados, han recibido la Eucaristía y han salido como testigos de Cristo.
Nuestras iglesias locales también son un signo visible de nuestra fe: un lugar donde el cielo y la tierra se encuentran, donde los misterios de la vida y la muerte, la alegría y el dolor, se presentan ante Dios. Cada vez que nos reunimos para la Eucaristía, nos unimos a esa corriente ininterrumpida de adoración que se remonta a los primeros cristianos en Roma y se extiende hasta los confines de la tierra.
Y así, esta fiesta nos recuerda: somos parte de algo vasto, antiguo y vivo: una Iglesia que abarca siglos, naciones e incluso la muerte misma. El mes de noviembre comienza con las dos fiestas de Todos los Santos y Todos los Fieles Difuntos, que dirigen nuestra mirada hacia la eternidad. Recordamos no solo a quienes han alcanzado la plenitud de la gloria en el cielo, sino también a quienes están siendo purificados en el amor de Dios: nuestros seres queridos difuntos que esperan la plenitud de la vida de la resurrección.
Nuestras oraciones por los difuntos son un acto de caridad y esperanza. Creemos, que «es un pensamiento santo y saludable orar por los muertos, para que sean liberados de sus pecados» (2 Macabéos 12:46). Cuando oramos por ellos, participamos en ese profundo misterio llamado la Comunión de los Santos: el vínculo vivo entre la Iglesia en la tierra, las almas en el purgatorio y los santos en el cielo. La muerte no rompe nuestra comunión; al contrario, el amor la trasciende.
Cada misa que ofrecemos, cada rosario que rezamos, cada acto de misericordia que realizamos en nombre de los difuntos se convierte en un ladrillo colocado en el templo eterno que Dios está construyendo. Nos ayudamos mutuamente, incluso más allá de la tumba, a ser purificados y perfeccionados en el amor.
La Basílica Lateranense ha sobrevivido a incendios, invasiones y terremotos y, sin embargo, sigue en pie, no solo como un monumento histórico, sino también como un testimonio de la fidelidad de Dios. Así también perdura la Iglesia, incluso a través de los dolores de la muerte y de las pruebas de nuestro mundo. Los santos y las almas por las que oramos no se han perdido; forman parte de esa misma Iglesia, de ese mismo gran templo de piedras vivas, ahora radiante con la luz de Cristo.
Cuando oramos por los difuntos, reconocemos tanto nuestro anhelo del cielo como nuestra confianza en la misericordia de Dios. Cada oración ofrecida es como incienso que asciende en ese vasto y vivo templo del Señor. Que nuestras oraciones sean abundantes, y al honrar la presencia del Señor en nuestras iglesias aquí en la Tierra, pidamos su gracia para ser perfeccionados como piedras vivas, construyendo su reino ahora y para la eternidad. — Padre Carlos